Cultura organizacional: 4 tipos que você precisa conhecer
As quatro classificações que existem, são: poder, papéis, tarefas e pessoas.
Para entender a definição de cada classificação da cultura organizacional, neste artigo você vai saber a diferença de cada uma delas e identificar qual dessas se aplica na sua empresa.
Mas antes, veja só que dado curioso:
Você sabia que 65% dos colaboradores dizem que a cultura da empresa é uma das principais razões para se manter em seus empregos. E que 77% dos adultos consideram a cultura de uma corporação como ponto de importância antes de se candidatar a uma vaga de trabalho? Isso é o que aponta a pesquisa da Glassdoor, que entrevistou mais de 5 mil pessoas em cinco países: Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha.
Aqui, você já consegue perceber a importância da cultura organizacional na condução do negócio e também em seu plano estratégico. Sem uma definição clara dos valores e crenças da empresa, os processos internos e externos ficam sem rumo.
Quer saber mais? Então leia atentamente e fique até o final neste artigo!
O que é cultura organizacional?
A cultura organizacional pode ser entendida como o conjunto de ideias, valores, crenças e comportamentos que definem a personalidade e identidade da empresa. É a cultura que conduz as ações de todos os colaboradores, líderes e gestores, servindo como uma bússola nas dinâmicas internas e externas.
A cultura organizacional engloba e organiza a essência da companhia, e suas experiências ao longo do tempo, em itens fundamentais, como: missão, visão, valores, código de ética, normas de conduta, políticas, práticas e comportamentos.
Fora essa questão, ela conduz na construção do plano estratégico empresarial. Assim, é possível atrair e reter talentos que se alinhem ao fit cultural e se adaptem rapidamente ao ambiente organizacional. Além disso, com uma cultura bem definida, os colaboradores estarão alinhados com as políticas e saberão agir de acordo com as diretrizes estabelecidas.
Os tipos de cultura organizacional
Existem algumas formas de classificação de uma cultura organizacional, isso porque dentro de uma empresa existe um conjunto de características que fazem com que um tipo seja dominante.
Dentre essa divisão, uma delas é a definida pelo autor e filósofo irlandês Charles Handy. Em seu livro: Gods of Management [Oxford University Press, EUA, 1996], ele relacionou a cultura com a mitologia grega, questionando como o mundo dos negócios seria se fosse dirigido pelos deuses gregos Zeus, Apolo, Atena e Dionísio. Cada um desses representariam, segundo o escritor europeu, os quatro tipos de cultura organizacional:
1. Zeus – Cultura de Poder
A cultura do poder centraliza a força de liderança e a tomada de decisão em uma única pessoa, podendo ser o dono ou gerente de uma organização. A geração de resultados é o foco nesse tipo de cultura, em que os colaboradores competem entre si para alcançar os objetivos. O lado negativo é a falta de possibilidade de crescimento, tanto por parte dos funcionários quanto da corporação como um todo.
2. Apolo – Cultura de Papéis
A cultura de papéis foca nas regras e nas funções desempenhadas por todos os colaboradores, líderes e gestores. Todos têm funções bem desenhadas e as exercem no departamento designado. A cultura de papéis tem um foco na ordem e nas regras. Por meio de uma hierarquia, todos devem cumprir o seu papel de acordo com os procedimentos ali estabelecidos, seguindo o organograma.
3. Atena – Cultura de Tarefa
A cultura de tarefa tem como foco os profissionais designados para realizar atividades específicas e explorar o seu potencial. É voltada à resolução de problemas e como o profissional pode solucioná-los, bem como as demandas que surgirem. A cultura de tarefa é expressa pela liberdade de apresentar novas ideias e ações, contribuindo com a motivação dos colaboradores.
4. Dionísio – Cultura de Pessoas
A cultura de pessoas é aquela em que o foco está nos colaboradores, valorizando-os e trabalhando para a integração do time. As empresas que possuem essa cultura criam espaços para que as pessoas possam se desenvolver, contribuindo para o crescimento profissional e alcance dos objetivos. Dessa forma, a corporação se desenvolve e ganha vantagem competitiva, podendo reforçar sua marca empregadora. Assim, espera-se que novos líderes surjam para continuar a história da organização.
Concluindo
Como podemos ver, a cultura organizacional é o conjunto de ideias, valores e crenças de uma empresa que norteiam as ações de todos que trabalham na organização. É ela que direciona o caminho que deve ser seguido para toda a dinâmica interna e externa, seja no relacionamento interpessoal da liderança com os colaboradores – e vice-versa – ou até mesmo na relação com clientes e parceiros de negócio.
Vimos que, dentro da cultura organizacional, há diferentes níveis de subcultura ou classificações que vão caracterizar uma cultura predominante em uma organização, podendo ser focada em quatro pilares: poder, papéis, tarefas ou pessoas.
Portanto, identifique qual a cultura predominante na sua empresa – pode ser que exista a mistura de duas ou mais – e avalie se essa cultura faz sentido com os valores e a essência da sua empresa.
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