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Comunicação Interna/ Endomarketing

Plano de Comunicação Interna: O Guia Completo para Transformar a Comunicação da Sua Empresa

Plano de Comunicação Interna: O Guia Completo para Transformar a Comunicação da Sua Empresa

Bruna Carvalho

15 de dezembro de 2025

Criar um plano de comunicação interna eficaz é essencial para empresas que desejam manter seus colaboradores engajados, informados e alinhados com os objetivos estratégicos. 

Se você busca entender como elaborar um plano de comunicação interna ou quer atualizar o planejamento atual da sua empresa, este guia completo vai te ajudar em cada etapa do processo.

Segundo pesquisas recentes, empresas que implementam um planejamento de comunicação interna estruturado crescem cerca de 25% e conseguem aumentar significativamente o engajamento dos colaboradores. 

No entanto, apenas 13% dos trabalhadores consideram que a liderança se comunica de forma eficaz, o que demonstra a necessidade urgente de estruturar melhor a comunicação empresarial.

Neste artigo, você vai descobrir o que é um plano de comunicação interna, quais são os pilares fundamentais para construir uma estratégia sólida, como definir objetivos claros e mensuráveis, além de conhecer modelos que podem ser adaptados para a realidade da sua organização. 

Vamos explorar desde o diagnóstico inicial até a execução e mensuração de resultados, com exemplos práticos para você implementar imediatamente. 

Vamos nessa?

  • O que é um plano de comunicação interna?
  • Por que fazer um planejamento de Comunicação Interna?
  • Que tipo de mensagens enviar para os funcionários?
  • Plano de comunicação interna: quais os objetivos?
  • Modelos de plano de comunicação interna
  • Como construir um plano de Comunicação Interna?
  • Dicas para um Planejamento Eficaz
  • Dica bônus: inove na estratégia com uma plataforma de gestão de conteúdo de TV Corporativa
  • Erros comuns que você deve evitar
  • Conclusão: o poder transformador da boa comunicação

O que é um plano de comunicação interna?

Antes de qualquer coisa, vamos alinhar os conceitos. Um plano de comunicação interna é um mapa estratégico para fazer as informações circularem de maneira eficiente dentro da empresa. 

Pense nele como o GPS da comunicação: ele mostra o caminho, indica as melhores rotas e ajuda o time a não se perder no meio do trajeto.

Mas atenção: não é somente uma lista de ações ou um calendário editorial de posts na intranet. É muito mais do que isso. Um plano de comunicação interna de verdade inclui:

  • Análise profunda do cenário atual da empresa;
  • Definição clara de objetivos mensuráveis;
  • Mapeamento do público interno (sim, seus colaboradores têm perfis diferentes!);
  • Escolha estratégica dos canais de comunicação;
  • Criação de mensagens alinhadas com a cultura organizacional;
  • Métricas para acompanhar resultados;
  • Processos de ajuste e melhoria contínua.

A diferença entre ter um plano estruturado e não ter nenhum direcionamento é a mesma que existe entre acertar o alvo com precisão ou atirar para todos os lados sem saber onde a mensagem vai parar. 

Com um plano de comunicação interna bem estruturado, você garante que as informações certas cheguem às pessoas certas, no momento certo e pelo canal mais adequado.

Os pilares principais de um plano de comunicação interna

Todo plano de comunicação interna eficaz se sustenta em pilares fundamentais que garantem a consistência e efetividade das ações. Entender esses pilares é essencial para construir uma estratégia que realmente funcione.

1. Propósito e clareza Por que você está se comunicando? Qual a intenção por trás de cada mensagem? Sem propósito claro, sua comunicação pode virar ruído.

2. Consistência A comunicação precisa ser constante, mas isso não significa bombardear as pessoas com informações. É sobre criar uma cadência saudável e previsível.

3. Relevância Nem tudo precisa ser comunicado para todo mundo. Filtrar e direcionar as mensagens para as pessoas certas é essencial.

4. Mão dupla Comunicação não é palestra. É conversa. Seus colaboradores precisam ter voz ativa e sentir que são ouvidos.

5. Alinhamento estratégico Toda comunicação deve estar alinhada com os objetivos do negócio e os valores da empresa. Não dá para falar uma coisa e fazer outra.

Toda comunicação deve estar perfeitamente alinhada com os objetivos do negócio e os valores da empresa, criando uma narrativa coerente que reforça a cultura organizacional.

Por que fazer um planejamento de Comunicação Interna?

Investir tempo e recursos em um plano de comunicação interna estruturado traz benefícios concretos e mensuráveis para qualquer organização. 

Pesquisas mostram que empresas com estratégias de comunicação eficazes superam seus concorrentes em 3,5 vezes. Além disso, a comunicação eficaz é fundamental para construir ambientes de trabalho mais saudáveis, aumentando o engajamento e o bem-estar dos colaboradores.

Quando você implementa um planejamento de comunicação interna robusto, está evitando o caos informacional que prejudica tantas empresas. 

Sem direcionamento claro, as mensagens se distorcem como no jogo do telefone sem fio, a fofoca corre mais rápido que os comunicados oficiais e as interpretações erradas se multiplicam rapidamente.

A construção de confiança é outro benefício fundamental do planejamento estruturado. Colaboradores bem informados confiam mais na liderança porque entendem as decisões, mesmo quando discordam delas. Essa confiança se traduz em maior comprometimento e lealdade à organização.

O aumento do engajamento acontece naturalmente quando as pessoas se sentem parte do processo. Um plano de comunicação interna bem executado mostra aos colaboradores que eles importam, que suas opiniões são valorizadas e que têm um papel importante nos resultados da empresa. Pessoas engajadas produzem melhor, ficam mais tempo na organização e se tornam verdadeiras defensoras da marca.

A redução da ansiedade e dos rumores também merece destaque. O vácuo de informação sempre é preenchido, mas quando a empresa não comunica oficialmente, as pessoas criam suas próprias narrativas, geralmente negativas e distorcidas. Um planejamento consistente evita esse problema.

Por fim, existe a economia de tempo e dinheiro que parece contraditória à primeira vista. Investir tempo em planejamento pode parecer um custo adicional, mas, na prática, você economiza muito mais no longo prazo com menos retrabalho, menos erros operacionais, menos crises de comunicação e menos turnover de pessoal.

Vantagens de manter os funcionários bem informados

Manter os colaboradores bem informados por meio de um plano de comunicação interna eficaz gera vantagens que impactam diretamente os resultados do negócio. A informação compartilhada de forma estratégica empodera as pessoas e transforma a dinâmica organizacional.

Quando seus colaboradores estão bem informados, eles:

  • Tomam decisões melhores: Com contexto e dados, cada pessoa pode fazer escolhas mais alinhadas com os objetivos da empresa, mesmo nas pequenas decisões do dia a dia.
  • Sentem-se parte do todo: Ninguém gosta de se sentir um peão no tabuleiro. Informação compartilhada cria senso de pertencimento e propósito.
  • Reduzem erros operacionais: Quantos problemas poderiam ser evitados se todo mundo soubesse o que todo mundo está fazendo? Comunicação clara previne conflitos e retrabalho.
  • Tornam-se embaixadores da marca: Colaboradores informados falam bem da empresa lá fora. Eles entendem a visão, conhecem os produtos e se orgulham de fazer parte da história.
  • Ficam mais satisfeitos: Colaboradores satisfeitos são três vezes mais criativos e aumentam as vendas em 37% e 31% mais produtividade. Satisfação começa com sentir-se incluído e respeitado, e isso passa pela comunicação.

Que tipo de mensagens enviar para os funcionários?

Essa é uma dúvida comum e super importante. Você não quer entupir a caixa de entrada de ninguém, mas também não pode deixar informações cruciais sem comunicar.

A chave está no equilíbrio e na segmentação. Nem toda mensagem é para todo mundo. Vamos ver os principais tipos:

  • Comunicações estratégicas Resultados da empresa, mudanças de direção, novos objetivos, decisões importantes. Essas são as mensagens que todo mundo precisa receber e entender.
  • Comunicações operacionais Mudanças em processos, novos sistemas, atualizações de ferramentas, políticas internas. Aqui você pode segmentar por área ou função.
  • Comunicações de reconhecimento Comemorações, conquistas da equipe, marcos importantes, aniversariantes. Isso fortalece a cultura e celebra as pessoas.
  • Comunicações de engajamento Pesquisas de clima, campanhas internas, eventos, ações de integração. São as mensagens que convidam à participação ativa.
  • Comunicações de crise Quando algo não sai como o planejado, comunicação rápida, transparente e empática faz toda a diferença. Não deixe o vácuo tomar conta.
  • Comunicações de desenvolvimento Oportunidades de crescimento, treinamentos, vagas internas, programas de capacitação. As pessoas querem evoluir, mostre os caminhos.

Plano de comunicação interna: quais os objetivos?

Ter objetivos bem definidos é o primeiro passo para um plano de comunicação interna que realmente funciona. Eles podem variar conforme o momento da empresa, mas alguns são praticamente universais:

1. Fazer as informações certas chegarem a todo mundo
Parece básico, né? Mas não é. Como já foi dito, só 13% dos trabalhadores dizem que a liderança se comunica bem  e isso mostra o tamanho do desafio. Esse objetivo, apesar de simples no papel, exige estratégia e consistência.

2. Alinhar todos em torno da visão e missão
Quando cada pessoa entende seu papel e como contribui para o todo, todo mundo rema na mesma direção. Resultado? Mais propósito, mais clareza e uma produtividade que flui naturalmente.

3. Fortalecer a cultura organizacional no dia a dia
Cultura não se cria com posters na parede (embora eles possam ajudar). Ela nasce da comunicação cotidiana: reforçar valores, celebrar atitudes certas e construir, gradualmente, o ambiente que a empresa quer ter.

4. Aumentar engajamento e produtividade
Esses dois sempre andam juntos. Colaboradores engajados produzem mais e melhor, e esse engajamento nasce de uma comunicação que faz as pessoas se sentirem vistas, valorizadas e parte real do sucesso.

5. Reduzir a rotatividade de pessoas
Retenção tem tudo a ver com comunicação. Transparência, constância e clareza são fatores-chave para manter talentos por perto.

6. Tornar a gestão de mudanças mais leve
Num mundo onde tudo muda o tempo todo, a comunicação interna é o fio que dá segurança. Um bom plano suaviza transições, reduz ruídos e ajuda as pessoas a abraçarem o novo com mais confiança.

Planos baseados em objetivos específicos

Após definir os objetivos gerais da comunicação interna, é hora de estruturar planos que respondam a necessidades mais específicas da empresa. 

Cada momento organizacional exige uma abordagem diferente e, por isso, entender o foco de cada tipo de plano ajuda a direcionar esforços, priorizar ações e mensurar resultados com mais precisão.

Abaixo, três planos essenciais que você pode estruturar na comunicação interna:

Engajamento interno

Quando o objetivo é aumentar o engajamento, seu plano precisa focar em criar conexão emocional e senso de pertencimento.

O que fazer:

  • Criar campanhas que valorizem as pessoas e suas contribuições;
  • Abrir canais de diálogo genuíno, onde a liderança escuta de verdade;
  • Compartilhar histórias reais de colaboradores e suas trajetórias;
  • Promover eventos e ações que aproximem as equipes;
  • Reconhecer conquistas, grandes e pequenas;
  • Envolver as pessoas nas decisões que impactam seu dia a dia.

Métricas para acompanhar:

  • Taxa de participação em pesquisas e campanhas;
  • Número de interações nos canais internos;
  • Índice de satisfação nas pesquisas de clima;
  • Taxa de turnover voluntário.

Gestão de crises

Crises acontecem. O que define uma empresa não é a ausência de problemas, mas como ela lida com eles.

O que fazer:

  • Ter um protocolo de comunicação de crise predefinido;
  • Designar porta-vozes e definir quem comunica o quê;
  • Ser rápido, transparente e empático;
  • Atualizar constantemente conforme a situação evolui;
  • Não minimizar o problema nem fazer promessas vazias;
  • Abrir canais diretos para dúvidas e preocupações;
  • Fazer acompanhamento depois que a crise passar.

Métricas para acompanhar:

  • Velocidade de resposta (tempo entre o evento e a primeira comunicação);
  • Alcance das mensagens de crise;
  • Sentimento dos colaboradores (por meio de pesquisas rápidas);
  • Número de rumores ou informações falsas circulando.

Alinhamento estratégico

Quando a empresa muda de direção ou lança uma nova estratégia, a comunicação precisa garantir que todos entendam e sigam juntos.

O que fazer:

  • Traduzir a estratégia em linguagem acessível (nada de jargões);
  • Mostrar como cada área e cada pessoa contribui para os objetivos;
  • Comunicar não só o “o quê”, mas o “por quê”;
  • Criar materiais visuais que simplifiquem conceitos complexos;
  • Fazer sessões de perguntas e respostas com a liderança;
  • Acompanhar o entendimento por meio de pesquisas.

Métricas para acompanhar:

  • Nível de compreensão da estratégia (mediante quiz ou pesquisas);
  • Alinhamento das ações dos times com os objetivos estratégicos;
  • Número de dúvidas e questões levantadas;
  • Sentimento de clareza sobre o futuro da empresa.

Modelos de plano de comunicação interna

Não existe um modelo único de plano de comunicação interna que serve para todas as empresas. 

O seu contexto, cultura e desafios vão definir qual abordagem faz mais sentido. Vamos explorar três modelos principais:

Modelo linear

O modelo linear é o mais tradicional e estruturado. A comunicação flui de cima para baixo, seguindo a hierarquia organizacional.

Como funciona: A direção define as mensagens
→ Passa para as lideranças
→ Que repassam para suas equipes
→ Que executam ou tomam conhecimento

Quando usar:

  • Em empresas mais hierárquicas e tradicionais;
  • Para comunicações que precisam de controle rigoroso (compliance, jurídico);
  • Em organizações muito grandes onde é difícil ter canais diretos com todos;
  • Para mensagens sensíveis que precisam de preparação das lideranças.

Vantagens:

  • Controle sobre a mensagem;
  • Menos risco de ruídos ou interpretações erradas;
  • As lideranças se sentem envolvidas e preparadas.

Desvantagens:

  • Pode ser lento;
  • Cria distância entre a alta direção e a base operacional;
  • Menos espaço para feedback e diálogo;
  • Pode parecer impessoal e distante.

Modelo descentralizado

No modelo descentralizado, diferentes áreas têm autonomia para criar e disseminar suas próprias comunicações, em diretrizes gerais.

Como funciona: Diretrizes gerais definidas centralmente
→ Cada área ou time tem autonomia para comunicar
→ Coordenação leve para garantir alinhamento
→ Compartilhamento espontâneo entre áreas

Quando usar:

  • Em empresas mais horizontais e ágeis;
  • Quando você tem equipes maduras e responsáveis;
  • Em organizações criativas e inovadoras;
  • Quando a velocidade é mais importante que o controle total.

Vantagens:

  • Mais ágil e flexível;
  • Comunicação mais próxima da realidade de cada time;
  • Maior senso de autonomia e responsabilidade;
  • Estimula a criatividade.

Desvantagens:

  • Risco de mensagens contraditórias;
  • Possível perda de consistência visual e de tom;
  • Pode gerar sobrecarga de informações;
  • Exige maturidade das equipes.

Modelo integrado com endomarketing

Esse modelo une comunicação interna com estratégias de marketing, tratando os colaboradores como um público importante que precisa ser conquistado e engajado.

Como funciona: Aplicação de técnicas de marketing para o público interno
→ Criação de campanhas atraentes e criativas
→ Foco em experiência do colaborador
→ Integração com marca empregadora

Quando usar:

  • Quando você quer criar uma cultura forte e diferenciada;
  • Em empresas que competem por talentos;
  • Para aumentar engajamento e orgulho de pertencer;
  • Quando comunicação tradicional não está funcionando.

Vantagens:

  • Comunicação mais atraente e envolvente;
  • Maior lembrança das mensagens;
  • Fortalece a marca empregadora;
  • Cria experiências memoráveis.

Desvantagens:

  • Exige mais investimento e criatividade;
  • Pode parecer superficial se não for autêntico;
  • Risco de focar demais na forma e esquecer o conteúdo;
  • Precisa de equipe especializada.

Para você se inspirar, temos uma história real, da ALE Combustíveis e de como eles construíram e executaram o plano de comunicação de maneira efetiva. Clique abaixo e assista: 

Estratégia documentada: por que isso importa?

Colocar a estratégia no papel (ou na nuvem) não é burocracia. É inteligência, estratégia para sua equipe.

Quando você documenta seu plano de comunicação interna, você:

  1. Cria um roteiro estratégico: Todo mundo sabe para onde está indo e como chegar lá. Não há espaço para “achismos” ou interpretações pessoais.
  2. Mantém a equipe focada: Com tudo documentado, fica mais fácil priorizar, delegar e acompanhar. Cada pessoa sabe seu papel e suas responsabilidades.
  3. Demonstra valor e impacto: Esse aspecto é de extrema importância. Quando você documenta objetivos, ações e resultados, fica muito mais fácil mostrar o valor da comunicação interna para a direção. Números e dados concretos falam mais alto.
  4. Facilita ajustes e melhorias: Com tudo registrado, você pode olhar para trás, analisar o que funcionou e o que não funcionou, e fazer ajustes baseados em dados reais.
  5. Garante continuidade: Se alguém da equipe sair ou uma nova pessoa entrar, o conhecimento não se perde. Está tudo ali, documentado e acessível.

Se planeje para documentar não somente o plano de comunicação interna, mas para documentar os processos desenvolvidos ao longo do ano e guardar modelos e templates utilizados. 

Isso evidencia suas ações e prepara o seu time para novas demandas. 

Por que você deve atualizar seu plano constantemente?

O mundo muda. Sua empresa muda. As pessoas mudam e as necessidades delas também. 

Se o seu plano de comunicação de 2020 ainda é o mesmo em 2025, temos um problema.

Atualizar o plano não significa jogar tudo fora e começar do zero. Significa:

  • Revisar objetivos à luz do momento atual da empresa;
  • Ajustar mensagens conforme a cultura evolui;
  • Experimentar novos canais e ferramentas;
  • Incorporar feedbacks e aprendizados;
  • Adaptar-se a mudanças no perfil do público interno;
  • Responder a crises e situações inesperadas.

Idealmente, faça uma revisão completa anualmente e ajustes trimestrais.

Seu plano precisa ser um documento vivo, não uma peça de museu que não é atualizada às necessidades dos seus colaboradores, direção e equipe de CI.

Como construir um plano de Comunicação Interna?

Agora vamos ao que realmente interessa: o passo a passo prático para construir seu plano de comunicação interna do zero. 

Começar do zero é sempre recomendado, mesmo que você esteja trabalhando com um modelo já utilizado pela sua empresa. É sempre bom revisar os passos anteriores e verificar se tudo se mantém. 

Vamos nessa?

Passo 1: Diagnóstico

Antes de planejar para onde ir, você precisa saber onde está. O diagnóstico é a fundação de tudo. E nesse passo é necessário sinceridade, honestidade para um diagnóstico preciso.

  1. Apresentação e História da Empresa

Parece óbvio, mas muita gente pula essa etapa. Entender a trajetória da empresa ajuda a criar uma comunicação que respeita o passado enquanto constrói o futuro.

  • Quando a empresa foi fundada e por quem?
  • Quais foram os principais marcos e conquistas?
  • Como a comunicação interna funcionava até agora?
  • Quais são as histórias e lendas internas?
  • O que mudou ao longo do tempo?
  • Quais são os marcos culturais da empresa ao longo dos anos?

2. Missão, Visão e Valores

A comunicação interna precisa respirar a essência da empresa. Se você não consegue conectar suas mensagens com missão, visão e valores, algo está errado.

  • A missão está clara para todos?
  • A visão inspira ou é só uma frase bonita?
  • Os valores são vividos ou somente decoram a parede?
  • Como a comunicação pode reforçar esses pilares?
  • Existe algum plano para os colaboradores colocarem esses valores em prática?

3. Análise Geral da Comunicação

Hora de olhar honestamente para o que está funcionando e o que não está. Para esse passo, sempre indicamos pesquisas ou participação de pessoas de diversas áreas. 

Perguntas essenciais:

  • As pessoas se sentem bem informadas?
  • As mensagens chegam a quem precisa delas?
  • Existe confiança na comunicação oficial?
  • A liderança se comunica bem?
  • As equipes se comunicam entre si?
  • Existem silos de informação?
  • A comunicação é mais reativa ou proativa?

4. Análise de Canais

Faça um inventário completo de todos os canais de comunicação interna que existem hoje:

  • Quais canais estão sendo usados?
  • Qual o alcance de cada um?
  • Qual o nível de engajamento?
  • Existem canais subutilizados?
  • Existem canais que mais atrapalham do que ajudam?
  • O que falta?

5. Análise SWOT

A boa e velha matriz SWOT funciona também para comunicação interna. Lembre-se de aplicar as 4 etapas com calma e tempo para se dedicar em cada uma delas: 

  • Forças (Strengths): O que já funciona bem? Quais são seus pontos fortes em comunicação?
  • Fraquezas (Weaknesses): Onde vocês pecam? O que precisa melhorar urgentemente?
  • Oportunidades (Opportunities): Quais tendências podem ser aproveitadas? Que novas ferramentas podem ajudar?
  • Ameaças (Threats): O que pode prejudicar a comunicação? Quais são os riscos?

6. Brainstorming

Uma boa ação para esse momento de planejamento é reunir a equipe de comunicação interna (e idealmente representantes de diferentes áreas) para uma sessão de brainstorming.

Temas para explorar:

  • Como tornar a comunicação mais humana?
  • Quais formatos novos podemos testar?
  • Como dar mais voz aos colaboradores?
  • Que histórias precisam ser contadas?
  • Como medir melhor nossos resultados?

7. Plano Tático de Ações

Com o diagnóstico em mãos, chegou a hora de definir o que será feito.

Para cada problema identificado:

  • Qual a ação corretiva?
  • Quem é o responsável?
  • Qual o prazo?
  • Quais recursos são necessários?
  • Como vamos medir o sucesso?

Com esse primeiro diagnóstico feito, vamos prosseguir para a análise macro do ambiente externo.

Passo 2: Analise o ambiente

Olhe para dentro e para fora. 

O que está acontecendo no mercado? Quais tendências de comunicação interna estão surgindo? O que a concorrência está fazendo?

Contexto interno:

  • Momento da empresa (crescimento, crise, estabilidade);
  • Projetos estratégicos em andamento;
  • Mudanças previstas;
  • Clima organizacional atual.

Contexto externo:

  • Tendências do mercado de trabalho;
  • Novas tecnologias de comunicação;
  • Expectativas da nova geração de profissionais;
  • Benchmarks do setor.

Passo 3: Defina os objetivos

Objetivos vagos geram resultados vagos. Seja específico.

Use a metodologia SMART:

  • Specific (Específico): O que exatamente você quer alcançar?
  • Measurable (Mensurável): Como você vai medir o sucesso?
  • Achievable (Alcançável): É realista?
  • Relevant (Relevante): Está alinhado com os objetivos do negócio?
  • Time-bound (Com prazo): Até quando?

Exemplos de objetivos bem definidos:

  • Aumentar o índice de satisfação com a comunicação interna de 60% para 80% até o final do ano;
  • Reduzir o tempo de resposta a dúvidas dos colaboradores de 48h para 24h em 6 meses;
  • Atingir 90% de alcance nas comunicações estratégicas até o próximo trimestre.

Passo 4: Pense no seu público

Não existe “colaborador médio”. 

Existem pessoas reais, com perfis, necessidades e preferências diferentes.

Crie personas:

Uma persona é um personagem semifictício baseado em dados reais que representa um segmento do seu público interno.

Elementos de uma boa persona:

  • Nome e idade;
  • Cargo e área de atuação;
  • Tempo de casa;
  • Objetivos profissionais e pessoais;
  • Desafios e frustrações;
  • Canais que usa e prefere;
  • Como consome informação;
  • Nível de engajamento atual.

Exemplo:

Persona 1: Marina, a Analista Conectada

  • 28 anos, analista de marketing há 2 anos na empresa;
  • Adora estar por dentro de tudo, sempre conectada;
  • Prefere comunicação rápida e visual;
  • Usa muito o celular, está sempre no Slack;
  • Gosta de participar e dar opinião;
  • Frustra-se com excesso de e-mails longos.

Persona 2: Roberto, o Gestor Atarefado

  • 45 anos, gerente de produção há 10 anos na empresa;
  • Passa o dia no chão de fábrica, pouco tempo no computador;
  • Precisa de informações diretas e objetivas;
  • Prefere conversas presenciais;
  • Valoriza dados e resultados;
  • Frustra-se com comunicações superficiais ou incompletas.

Crie de 2 a 4 personas que representem seus diferentes públicos. Elas vão guiar as suas decisões de comunicação.

Em nosso Planejamento de Comunicação Interna e Endomarketing 2026 você tem um processo completo com apresentação institucional, personas, inspiração de conteúdos, planejamento anual e muito mais para você planejar e executar suas ações de comunicação interna com praticidade em um template 100% editável. 

Clique aqui e baixe gratuitamente: 

Passo 5: Planejar a execução

Agora que você sabe o que vai comunicar, é hora de definir o como, quando e onde.

Crie um calendário editorial:

  • Que mensagens vão sair quando?
  • Qual a frequência ideal para cada tipo de comunicação?
  • Quais as datas importantes (eventos, lançamentos, campanhas)?
  • Quem é responsável por cada peça?

Defina os canais para cada mensagem:

  • E-mail para comunicações formais e documentadas;
  • Slack/Teams para avisos rápidos e urgentes;
  • TV Corporativa para mensagens de alto impacto visual;
  • Intranet para conteúdo permanente e referência;
  • Reuniões para diálogos e decisões importantes.

Estabeleça processos:

  • Quem aprova o quê?
  • Qual o prazo de produção de cada tipo de conteúdo?
  • Como lidar com comunicações urgentes?
  • Quem responde às dúvidas dos colaboradores?

Passo 6: Monitorar e avaliar os resultados

Um plano sem medição é um tiro no escuro. Você precisa saber se está funcionando.

  1. Pesquisas internas

Pesquisas são seu termômetro. Use-as estrategicamente.

Você pode utilizar ferramentas integradas como Aplicativos de Comunicação Interna ou, até mesmo, Google Forms para mensurar as opiniões dos colaboradores.

Pesquisa de Clima Organizacional: Faça pelo menos uma vez por ano. Ela vai te dar um panorama completo de como as pessoas se sentem em relação ao trabalho, liderança e, claro, comunicação.

Perguntas essenciais sobre comunicação:

  • Você se sente bem informado sobre o que acontece na empresa?
  • As informações chegam no tempo certo?
  • Você confia nas comunicações oficiais?
  • Você tem canais para dar feedback e se sentir ouvido?
  • A liderança se comunica de forma clara e transparente?

Pesquisas rápidas (pulse surveys): Pequenos questionários, com 3 a 5 perguntas, aplicados regularmente (mensal ou quinzenal) para medir o pulso da comunicação.

O objetivo delas é medir o “pulso” da comunicação interna, ou seja, entender rapidamente como as pessoas estão se sentindo, o que está funcionando e o que precisa ser ajustado no momento presente.

NPS Interno: Adapte a metodologia do Net Promoter Score: “Em uma escala de 0 a 10, o quanto você recomendaria trabalhar aqui para um amigo?” Monitore a evolução ao longo do tempo.

  1. Análise da concorrência

Sim, você pode (e deve) olhar o que outras empresas estão fazendo em comunicação interna.

O que observar:

  • Que canais elas usam?
  • Como se comunicam nas redes sociais corporativas?
  • Que tipo de conteúdo produzem?
  • Como valorizam seus colaboradores publicamente?
  • Quais iniciativas criativas estão implementando?

Mas lembre-se: inspirar-se não é copiar. Adapte as boas ideias para sua realidade.

Passo 7: Especifique as ações

Detalhe, detalhe, detalhe. Quanto mais específico, melhor.

Para cada ação do seu plano, defina:

  • O quê: Descrição clara da ação 
  • Por quê: Objetivo específico que essa ação atende 
  • Para quem: Público-alvo 
  • Quem faz: Responsável pela execução 
  • Quando: Data ou período de execução 
  • Onde: Canais utilizados 
  • Como: Passo a passo da execução 
  • Quanto: Orçamento necessário 
  • Métricas: Como medir o sucesso

Exemplo de ação especificada:

Ação: Newsletter mensal “Panorama”

Por quê: Manter todos informados sobre resultados, novidades e destaques do mês de forma compilada e organizada

Para quem: Todos os colaboradores

Quem faz: Equipe de comunicação interna (redação: Maria / design: João / aprovação: diretora de RH)

Quando: Última sexta-feira de cada mês, enviada às 9h

Onde: E-mail corporativo com link para versão web na intranet

Como:

  1. Coleta de informações com gestores até dia 20
  2. Redação e diagramação entre dias 20 e 25
  3. Aprovação até dia 27
  4. Envio dia 28

Quanto: R$ 1.000/mês (horas da equipe + ferramentas)

Métricas: Taxa de abertura mínima de 70%, taxa de cliques de 30%, feedback qualitativo via pesquisa trimestral

  1. Canais de comunicação: um mergulho profundo

Vamos falar mais a fundo sobre como escolher e usar cada canal:

E-mail: essencial que não sai de moda

Quando usar:

  • Comunicações formais e oficiais;
  • Informações que precisam ser documentadas;
  • Conteúdos mais longos e detalhados;
  • Envio de materiais anexos.

Boas práticas:

  • Assunto claro e objetivo (máximo 30 caracteres);
  • Mensagem concisa, máximo 3 parágrafos;
  • Use bullet points para facilitar a leitura;
  • Sempre inclua um call-to-action claro;
  • Evite enviar nos extremos do dia (muito cedo ou muito tarde);
  • Segmente: nem todo mundo precisa receber tudo.

Intranet: sua central de conhecimento

Quando usar:

  • Documentos e políticas que precisam estar sempre disponíveis;
  • Base de conhecimento;
  • Notícias e atualizações que as pessoas podem consultar quando quiserem;
  • Repositório de materiais (fotos de eventos, vídeos, apresentações).

Boas práticas:

  • Navegação intuitiva e busca eficiente;
  • Conteúdo sempre atualizado (tire do ar o que está obsoleto);
  • Visual atraente e mobile-friendly;
  • Conteúdos curtos, muita gente não vai ler textos imensos;
  • Área de destaque para o que é realmente importante.

TV Corporativa: o poder do visual

Quando usar:

  • Mensagens que precisam de alto impacto visual;
  • Áreas de grande circulação (recepção, refeitório, corredores);
  • Ambientes onde nem todos têm computador;
  • Conteúdos que precisam ser vistos sem interação ativa;

Boas práticas:

  • Conteúdo dinâmico e visualmente atraente;
  • Textos curtos e legíveis de longe;
  • Alternância de tipos de conteúdo (notícias, dicas, celebrações, dados);
  • Atualização frequente para não ficar repetitivo;
  • Integração com QR codes para mais informações.

Aplicativos de mensagens: a comunicação instantânea

Quando usar:

  • Avisos urgentes;
  • Comunicação rápida entre equipes;
  • Perguntas e respostas ágeis;
  • Compartilhamento informal de ideias.

Boas práticas:

  • Estabeleça regras claras de uso (horários, tipos de mensagem);
  • Crie canais temáticos (não misture tudo);
  • Respeite o fora do horário comercial;
  • Use menções (@) com parcimônia;
  • Não use para comunicações formais ou sensíveis.

Aplicativo de Comunicação Interna: o hub móvel da sua empresa

Quando usar:

  • Para alcançar colaboradores em qualquer lugar (escritório, fábrica, campo ou home office)
  • Para comunicar com agilidade assuntos importantes
  • Para aumentar o engajamento e a interação diária
  • Para centralizar informações e facilitar o acesso a conteúdos essenciais

Boas práticas:

  • Notificações push estratégicas: avise somente o que realmente importa para evitar “fadiga de notificações”.
  • Visual profissional e personalizado: use a identidade da sua empresa para criar familiaridade e reforçar cultura.
  • Atualização constante: app desatualizado transmite descuido — mantenha notícias, trilhas e conteúdos sempre em dia.
  • Segmentação inteligente: entregue conteúdos relevantes para cada área, unidade ou cargo.
  • Espaço para feedback: use formulários internos e enquetes rápidas para ouvir as pessoas e gerar participação.
  1. Orçamento e cronograma

Comunicação interna precisa de investimento. Não dá para fazer tudo sem recursos.

Principais itens de orçamento:

Ferramentas e tecnologia:

  • Plataformas de e-mail marketing;
  • Sistema de intranet;
  • TV Corporativa e equipamentos;
  • Software de design;
  • Aplicativo de Comunicação Interna;
  • Ferramentas de pesquisa e análise.

Equipe:

  • Salários da equipe de comunicação interna;
  • Treinamentos e capacitações;
  • Horas extras em períodos de pico.

Produção de conteúdo:

  • Fotografia e vídeo;
  • Design gráfico;
  • Redação especializada (quando terceirizada);
  • Impressão de materiais.

Eventos e ações:

  • Reuniões gerais;
  • Eventos de integração;
  • Campanhas temáticas;
  • Brindes e materiais.

Monte um cronograma realista:

Use uma planilha ou ferramenta de gestão de projetos para mapear:

  • Todas as ações do plano;
  • Datas de início e fim;
  • Responsáveis;
  • Status de cada ação;
  • Dependências entre ações.

Revise o cronograma mensalmente e ajuste conforme necessário. Planos são importantes, mas sempre deixe um espaço para a flexibilidade.

  1. Mensuração e feedback: fechando o ciclo

Você planejou, executou, agora precisa medir. 

Calcular o retorno da comunicação interna é sempre um desafio. Um dos principais desafios, conforme a pesquisa da Aberje. Entretanto, temos alguns índices que podem te ajudar a mensurar seu esforço: 

Indicadores quantitativos essenciais:

Alcance:

  • Quantas pessoas receberam a mensagem?
  • Quantas abriram o e-mail/visualizaram o conteúdo?
  • Qual o percentual de cobertura?

Engajamento:

  • Quantas pessoas interagiram (clicaram, comentaram, responderam)?
  • Taxa de participação em pesquisas e campanhas;
  • Tempo médio de visualização de conteúdos.

Efetividade:

  • As pessoas entenderam a mensagem? (teste com quiz ou perguntas)
  • Mudou comportamento ou percepção?
  • Os objetivos foram alcançados?

Satisfação:

  • NPS de comunicação interna;
  • Índice de satisfação nas pesquisas;
  • Sentimento geral (positivo, neutro, negativo).

Exemplos de ganhos mensuráveis:

  • Redução de turnover (quanto custaria substituir pessoas?)
  • Aumento de produtividade (quanto isso representa em receita?)
  • Redução de erros operacionais (quanto isso economiza?)
  • Melhoria no clima organizacional (quanto vale ter pessoas mais felizes?)

Indicadores qualitativos:

Números contam parte da história. Conversas contam o resto.

  • Faça grupos focais trimestralmente;
  • Converse informalmente com pessoas de diferentes áreas;
  • Leia todos os comentários e feedbacks (sim, todos);
  • Preste atenção no que não é dito (silêncios também comunicam);
  • Observe comportamentos (as pessoas agem conforme as mensagens?).

Dicas para um Planejamento Eficaz

Depois de tudo que falamos, aqui vão algumas dicas práticas que fazem diferença no dia a dia:

1. Comece pequeno, mas comece: Não precisa criar o plano perfeito. Crie um plano bom e vá melhorando ao longo do tempo. O importante é começar.

2. Envolva as lideranças desde o início: Sem o apoio da liderança, seu plano não vai longe. Eles precisam ser os primeiros embaixadores da comunicação interna.

3. Dê voz aos colaboradores: Comunicação não é monólogo. Crie canais reais de feedback e, principalmente, demonstre que você ouve e age com base no que é dito. Uma boa dica é envolve-los na comunicação e usar os colaboradores como embaixadores internos da marca. 

4. Conte histórias, não só dados: As pessoas se conectam com histórias. Use narrativas reais para ilustrar mudanças, valores e conquistas.

5. Seja consistente, mas não chato: Encontre a cadência certa. Comunicar demais é tão ruim quanto comunicar de menos.

6. Humanize a comunicação: Esqueça o “corporativês”. Fale como gente, para gente. Use linguagem simples, acessível e, quando apropriado, até um pouco de humor, conforme o seu público.

7. Teste, aprenda, ajuste: Nem tudo vai funcionar de primeira. E tudo bem. Teste formatos novos, canais diferentes, abordagens criativas. Veja o que cola e o que não cola.

8. Celebre as pequenas vitórias: Comunicação interna é uma maratona, não uma corrida de 100 metros. Comemore os progressos, por menores que sejam.

9. Integre comunicação com outras áreas: Comunicação interna não funciona isolada. Trabalhe junto com RH, TI, operações, comercial. Todos têm um papel na comunicação.

10. Invista em você e na sua equipe: Participe de eventos, faça cursos, leia sobre o tema, troque experiências com outros profissionais. Comunicação interna está em constante evolução.

Dica bônus: inove na estratégia com uma plataforma de gestão de conteúdo de TV Corporativa

Falamos bastante sobre diversos canais, mas vamos nos aprofundar em um que tem se destacado cada vez mais e é a nossa especialidade: a TV Corporativa.

Por que ela merece atenção especial? 

Porque em muitas empresas, especialmente aquelas com operações industriais, varejo ou áreas de serviço, uma grande parte dos colaboradores não fica o dia todo em frente ao computador.

Como você alcança essas pessoas? Como engaja quem não tem e-mail corporativo, não acessa a intranet e usa o celular somente nos intervalos?

A TV Corporativa resolve isso.

Vantagens de uma plataforma de gestão de TV Corporativa:

1. Alcance universal: Todas as pessoas passam por áreas comuns. Coloque telas nesses lugares e você garante que a mensagem chegue a 100% do time.

2. Comunicação visual e impactante: Vídeos, animações, infográficos. O conteúdo visual prende a atenção e facilita a compreensão, especialmente de informações complexas. Além disso, o conteúdo visual é democrático. Com ele, é possível comunicar com pessoas de diversos níveis de escolaridade.

3. Atualização em tempo real: Com uma boa plataforma, você atualiza o conteúdo de todas as telas simultaneamente, de qualquer lugar. Mudou algo? Atualiza em segundos.

4. Segmentação por local: Nem tudo precisa passar em todas as telas. Você pode ter conteúdo específico para cada unidade, departamento ou até andar.

5. Integração com outras ferramentas: As plataformas modernas integram com sistemas de RH, métricas de produção, redes sociais corporativas e muito mais.

6. Interatividade com QR Codes: Quer que as pessoas se inscrevam em um evento? Coloque um QR Code na tela. Quer que respondam uma pesquisa? QR Code. Quer que acessem um conteúdo mais completo? QR Code.

7. Engajamento gamificado: Você pode usar a TV Corporativa para criar desafios, quiz ao vivo e outras dinâmicas que aumentam o engajamento.

Como usar a TV Corporativa no seu plano:

No onboarding: Dê boas-vindas aos novos colaboradores com uma mensagem especial na tela. Mostre onde encontrar informações importantes, apresente o time, explique a cultura.

Em campanhas de segurança: Dicas de segurança, lembretes de uso de EPI, estatísticas de acidentes (ou melhor, de dias sem acidentes). Tudo isso fica mais impactante no visual.

Para reconhecimento: Destaque os destaques do mês, aniversariantes, conquistas de equipes. Reconhecimento público aumenta motivação.

Em mudanças e comunicados importantes: Novos processos, mudanças de política, avisos urgentes. Tudo pode ser comunicado de forma clara e visual.

Para resultados e metas: Dashboards em tempo real com indicadores de performance, metas atingidas, comparativos. Transparência gera engajamento.

Para cultura e valores: Conte histórias inspiradoras, mostre os valores em ação, reforce comportamentos desejados.

O que procurar em uma boa plataforma:

  • Interface intuitiva (você não precisa ser designer ou programador para usar);
  • Biblioteca de templates prontos;
  • Agendamento de conteúdo;
  • Suporte técnico próximo;
  • Integração com outras ferramentas.

Se você colocar suas mensagens em movimento e alcançar 100% dos seus colaboradores com eficiência e impacto, a SuaTV pode te ajudar.

Fale conosco e descubra como a TV Corporativa pode transformar sua estratégia.

Erros comuns que você deve evitar

Antes de fechar, vamos falar dos principais erros que observamos empresas cometendo em seus planos de comunicação interna. Aprenda com os erros dos outros e aperfeiçoe sua estratégia:

1. Tratar comunicação interna como algo secundário: Comunicação interna não é “extra”. É essencial. Se você não investe tempo, gente e dinheiro nisso, os resultados vão mostrar: em turnover, em insatisfações, em retrabalho…

2. Comunicar só quando tem problema: Se você só aparece para dar notícia ruim ou cobrar, as pessoas vão começar a evitar suas mensagens. Crie uma cadência saudável de comunicação.

3. Não segmentar as mensagens Nem todo mundo precisa saber de tudo. Enviar informações irrelevantes para as pessoas é uma forma de poluição.

4. Esquecer o “por quê” As pessoas precisam entender não só O QUE está mudando, mas POR QUE. Contexto é tudo.

5. Ter medo de repetir Você precisa dizer a mesma coisa de formas diferentes, várias vezes, para que realmente seja absorvida. Repetição (criativa) não é problema.

6. Não medir nada Se você não mede, não sabe se está funcionando. E se não sabe se está funcionando, não pode melhorar.

7. Copiar o plano de outra empresa Inspirar-se é ótimo. Copiar é péssimo. Cada empresa tem sua cultura, seus desafios, seu público. Seu plano precisa ser único.

8. Fazer plano e engavetar O plano não é uma tese acadêmica. É um guia de ação. Se você não executa, é papel perdido.

9. Não dar voz aos colaboradores Comunicação é via de mão dupla. Se você só fala e nunca escuta, não está se comunicando. Está fazendo propaganda.

Conclusão: o poder transformador da boa comunicação

Chegamos ao final deste guia, mas, na verdade, isso é só o começo da sua jornada.

Um plano de comunicação interna bem feito é um compromisso com a transparência, com o diálogo, com a construção de um ambiente onde todos se sentem parte de algo maior.

Quando a comunicação funciona, tudo fica mais fácil. As pessoas sabem para onde estão indo. Entendem as decisões. Sentem-se valorizadas. Trabalham melhor. Ficam mais tempo. Recomendam a empresa para amigos. Defendem a marca nas redes sociais.

Mas lembre-se: não existe fórmula mágica. O que funciona para uma empresa pode não funcionar para outra. O que funcionou ano passado pode não funcionar este ano. Comunicação interna é um trabalho vivo, que precisa de atenção, cuidado e atualização constante.

Então, por onde começar? Segue o resumo:

  1. Faça um diagnóstico honesto da situação atual;
  2. Defina 3 objetivos principais para os próximos 6 meses;
  3. Escolha 2 ou 3 ações prioritárias para começar;
  4. Execute, meça, aprenda, ajuste;
  5. Comemore os progressos e continue melhorando.

E não esqueça: comunicação interna não é responsabilidade só da equipe de comunicação ou do RH. É responsabilidade de toda a liderança, de cada gestor, de cada pessoa que faz parte da empresa.

Quando todos assumem seu papel na comunicação, quando todos entendem que cada conversa, cada e-mail, cada reunião é uma oportunidade de conectar, alinhar e engajar, aí, sim, você tem uma cultura de comunicação forte.

Agora é com você. Pegue este guia, adapte para sua realidade, coloque em prática e comece a transformar a comunicação da sua empresa.

E se precisar de ajuda, inspiração ou quiser compartilhar seus resultados, estamos aqui. 

Boa sorte!

Autor: Bruna Carvalho

Marketing da SuaTV

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